Conhecido popularmente como "Arcos do Jardim", devido à sua proximidade com o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, este aqueduto foi construído entre 1568 e 1570 durante o reinado de D. Sebastião. O projeto arquitetônico é atribuído ao engenheiro italiano Filipe Terzi. A estrutura estende-se por cerca de 1 quilómetro e destaca-se pela imponência dos seus arcos, sendo um exemplo notável de engenharia renascentista.
O aqueduto é composto por 21 arcos, alguns semicirculares e outros abatidos, assentando em robustos pilares de faces externas dispostas em degrau. O canal adutor, coberto por abóbada de berço, foi desativado em 1942.
Por ser um monumento ao ar livre, o aqueduto pode ser visitado a qualquer hora. Recomenda-se explorar a área circundante, que inclui o Jardim Botânico, para uma experiência completa.
A visita ao aqueduto é livre, sem horários definidos.
O aqueduto reflete a engenharia hidráulica romana adaptada ao contexto renascentista português, evidenciando a continuidade e inovação ao longo dos séculos.
O primeiro arco do aqueduto, conhecido como Arco de Honra, distingue-se dos demais pela sua arquitetura única. Rematado por uma cornija que incorpora o escudo de Portugal, é encimado por um baldaquino apoiado em colunelos dóricos, culminando em cúpula com lanternim. Em cada lado, estão presentes nichos com estátuas de São Sebastião e São Roque.
A integração do aqueduto com o Jardim Botânico proporciona uma experiência enriquecedora, combinando história, arquitetura e natureza em um único local
O Aqueduto de São Sebastião foi construído para abastecer de água a parte alta da cidade, especialmente a Universidade de Coimbra, aproveitando o traçado de um aqueduto romano anterior. A sua construção reflete a importância da água na sustentação e desenvolvimento urbano de Coimbra ao longo dos séculos.
Alameda Júlio Henriques
3000-393 Coimbra