Categoria: Monumento
Terá sido no ano de 1221 que D. Sancha, filha do rei D. Sancho I, fundou este convento que na época ficava localizada fora da cidade. Inicialmente era apenas uma igreja com um pequeno claustro rodeado de pequenas celas. A irmandade não ia além de uma dezena de religiosas, mas, com o passar do tempo, o mosteiro foi crescendo e tornou-se mesmo num dos mais importantes do país. Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o mosteiro foi dissolvido, embora tivesse sido permitido que as monjas ali continuassem a viver até que a última delas morresse.
O atual conjunto monástico data do século XVI. Na fachada destaca-se um portal nobre quinhentista e ao lado direito um portal manuelino de menores dimensões (a antiga portaria); no piso superior o mirante seiscentista. À direita ficavam os aposentos da abadessa, a cozinha e o refeitório; à esquerda, localizava-se a hospedaria, o cartório conventual, do século XVII. Neste convento existia também a chamada “Roda dos Bolos”, destinada à troca de géneros, através da qual as monjas trocavam bolos e outras doçarias que faziam no convento, por outros bens necessários à vida em clausura.
O Claustro é considerado um dos melhores do estilo gótico em Portugal. Nele destacam-se os capitéis historiados, de transição dos séculos XIII para XIV.
Na igreja, de planta circular e cobertura abobadada em estilo Manuelino, é de salientar a chave da abóbada com as armas reais. A porta do coro para a antecâmara da sala do capítulo, ostenta as armas da abadessa D. Leonor de Vasconcelos e de D. Sancha, obra do escultor Nicolau Chanteréne datada de 1526.
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